Não é de hoje que a segurança nos estádios brasileiros vem sendo muito contestada por torcedores e críticos. Diante disso, a TV LANCE! acompanhou e destrinchou os bastidores da operação de segurança do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) no clássico entre Botafogo e Vasco, decisão da Taça Rio.
O Gepe é uma unidade da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro responsável pela segurança de grandes eventos esportivos, mas como não tem um efetivo suficiente para dar conta dessa incumbência, recebe apoio de batalhões próximos das praças esportivas para onde é enviado. Dependendo da amplitude do evento, recebe apoio também do Batalhão de Choque, do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM) e do regimento de polícia montada.
O tentente-coronel Fiorentini, capitão do grupamento, chamado de "zero um" por seus comandados, é o responsável pelas operações dentro e fora dos estádios. Ele coordena a escolta das torcidas organizadas, monitora a chegada das delegações ao estádio, controla o trânsito de pessoas dentro de campo e ainda acompanha a movimentação dos torcedores nas arquibancadas.
Um dos pontos mais abordados pelo comandante foi o atual formato da política de proibição da venda de bebidas alcoólicas dentro de arenas esportivas, principalmente no Engenhão.
– Faltam vinte minutos para começar a partida e só metade dos 40 mil torcedores previstos para o jogo estão dentro do estádio. A maioria fica do lado de fora bebendo até minutos antes do jogo. Com isso, a aglomeração nas roletas é muito maior e o risco de confusão só aumenta. Temos de conscientizar o torcedor que não basta chegar cedo ao estádio, mas chegar cedo e entrar cedo – explicou o policial.
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